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50+: Globo Repórter fala da geração que representa 25% da população e que movimenta R$ 1,8 tri ano

Atualizado: 13 de jun. de 2021

ABR 03, 2021

Globo Repórter - G1. Confira matéria original aqui.


Quase 55 milhões de brasileiros têm mais de 50 anos e impulsionam a chamada Economia Prateada. Programa mostrou histórias de brasileiros que estão derrubando mitos e preconceitos.



Quase 55 milhões de brasileiros têm mais de 50 anos. São 25% da população — uma em cada quatro pessoas — e movimentam R$ 1,8 trilhão por ano na chamada Economia Prateada, uma referência aos cabelos grisalhos. Até 2040, metade da força de trabalho do Brasil terá mais de 50 anos. Até 2050, a população com mais de 60 anos vai passar de 30%.

Essa geração de homens e mulheres cada vez mais ativos, que está derrubando mitos e preconceitos, foi o tema do Globo Repórter desta sexta (2). O programa contou histórias para mostrar como cada vez mais essa parcela da população não está disposta a ser colocada de lado como antigamente. De 1970 para cá, os brasileiros ganharam mais 20 anos em expectativa de vida: a média era de 57 anos, agora é de quase 77. No Rio e Janeiro, já há mais avós do que netos, e mais pessoas acima de 60 do que crianças e jovens até 19 anos. Assista ao programa completo acima e veja os depoimentos dos personagens do programa abaixo:

Mônica Moura, modelo dos anos 80 que acaba de voltar à ativa:


"Muitas se entregam, né? Muitas acham que envelheci, acabou. Acabou o quê? Você está vivo. Não acabou nada. Você está vivendo, uma fase de cada vez".

Líbero, universitário de marketing e estagiário de multinacional aos 57 anos:


"Dê uma passada nas universidades. Há vários alunos na mesma faixa de idade que eu. Negros, mulheres homossexuais, todas as classes sociais voltaram ao estudo porque querem se reciclar, querem continuar sendo produtivos. É inclusão, é diversidade".

Maria da Conceição, aos 55 anos reinventando sua vida após ficar desempregada na pandemia:


"Estou mostrando para mim mesma que sou capaz disso e de muito mais. Hoje me sinto superbem, me sinto jovem mesmo, porque a idade não está na contagem do tempo. A idade está na cabeça da gente. Tudo que a gente faz com amor, com perfeição, dá certo. Não tem coisa melhor do que viver. Viver, aprender, estudar, correr atrás, e sempre tentar".

Veronique que, aos 59 anos, abriu uma startup de tecnologia com a sócia:


"Com certeza a gente chamou atenção e se destacou. Porque nós éramos as tiazinhas da startup. Por outro lado, acho que a gente teve um pouquinho de dificuldade de sermos levadas a sério, em receber investimento. Em uma cultura que valoriza muito a juventude, tem muita coisa que velho teoricamente não pode fazer. Carimbam rótulos".

Casal - ele com 63 anos e ela com 59 - fala sobre mudança de vida depois dos 50:

"Confie em você, aprenda, acredite. É possível. E faça o que gosta. Você faz o que gosta, você identifica, você trabalha sem perceber. Você vai ser, com certeza, muito mais feliz".

Professora do curso Mercado da Longevidade da FGV, que tem 56 anos:

"Vamos chegar a 2050 tendo 42% da população, ou seja, 98 milhões de brasileiros, com mais de 50 anos. Isso significa uma reviravolta nos padrões de consumo. A gente vive a ilusão de que o consumidor do futuro é millenial, e não é. E o colaborador do futuro também não vai ser o jovem, vai ser o maduro".

Com 69 anos, a carioca Leia, a "rainha da reinvenção":

"Saúde, agilidade... Mostrar que nós podemos fazer tudo independente da idade. Por isto é muito bom a gente caminhar; acordar cedo, fazer uma boa caminhada, para mostrar que nós temos energia ainda, independentemente da idade. A gente tem que ter sempre na nossa mente que nós podemos tudo".

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