FEV 24, 2022
ECO. Confira matéria original aqui.
A melhoria das condições de vida, a evolução da medicina e o desenvolvimento das cidades criaram as condições necessárias para que as pessoas ganhassem mais anos de vida (aumento da longevidade), prolongando o tempo natural do envelhecimento das pessoas. Ou seja, vive-se mais anos porque o nosso organismo está mais jovem. Uma pessoa que, em 2000 tinha 60 anos de idade equivale (biologicamente) a uma pessoa que, em 2020 tem 40 anos de idade cronológica. Daí que estejamos a assistir a um aumento percentual de pessoas mais velhas (66 ou mais anos de idade) na população, uma tendência que se irá manter pelas próximas décadas.
No novo cenário demográfico, a longevidade é considerada como um fator crítico de sustentabilidade das sociedades e da Humanidade, como um todo. Ao longo da última década vários países têm investido na criação de ecossistemas de promoção do conhecimento bem como de soluções (novos conceitos, serviços e produtos) que satisfaçam as necessidades e motivações dos adultos mais velhos, agora com mais disponibilidade, tempo de vida e consequentemente mais saúde.
O aumento da longevidade e o correspondente aumento percentual de pessoas com 65 e mais anos de idade na população, com todas as consequências positivas e negativas associadas, deu origem a uma nova área da economia global: a Economia da Longevidade. A área da economia mundial com maior crescimento e que se estima vir a ser uma das portas de saída da atual crise económica.
Portugal está a dar os primeiros passos neste caminho, com alguns players a investirem na comercialização de soluções que promovem a longevidade, mas existe um longo caminho a percorrer.
Para lançar o debate, o ECO organiza a conferência Longevidade, Economia e Pessoas, em parceria com a Multicare e o Santander.
A conferência conta com a participação de especialistas e académicos nacionais e internacionais, nomeadamente Ali Khan, COO da Shape Global, Cécile Cremer, especialista em tendências e inovação, Maria João Valente Rosa, professora universitária da FCSH, Universidade Nova de Lisboa, Hugo Ferreira, Professor Associado da Faculdade Ciências da Universidade Lisboa, investigador e empreendedor, e Ana João Sepúlveda, Managing Partner da 40+ Lab.
Ana Rita Londral, Diretora-executiva da Value for Health CoLAB, Daniel Riscado, Head of Center for Transformation da Fidelidade, Nuno Marujo, CEO da Ablute, e Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, juntam-se também ao debate em duas mesas redondas.
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