AGO 05, 2021
Equipe SUPERA. Confira matéria original aqui.
Imagine o consumidor ideal: ele tem tempo para ouvir sobre o seu produto ou serviço. Valoriza cada item do seu negócio e está aberto a entender o seu propósito de marca. É sensorial, gosta de olho no olho, é recorrente, faz propaganda do negócio e mesmo não tendo uma renda alta, preserva seu nome e faz questão de ser um bom pagador. E se esse consumidor existisse e estivesse sem serviços e produtos a sua disposição?
Essa é muitas vezes a lógica da economia prateada – termo utilizado para mensurar o potencial de consumo de quem já passou dos 60 anos, mas continua, mais do que nunca ativo e saudável, pronto para começar a vida.
A tendência de aumento da longevidade expõe oportunidades únicas para empresários, ligadas sobretudo a qualidade do envelhecimento e a capacidade das pessoas que passaram dos 60 anos em se manterem ativas e felizes.
Mas se os números apontam para um envelhecimento cada vez maior da população mundial, porque o potencial de consumo das pessoas com mais de 60 anos ainda não é visto em sua totalidade pelas marcas? Para Luís Cury, consultor do segmento de franquias e varejo, como esta população não está mais produzindo ela quase sempre é subestimada em seu potencial de consumo.
“Acreditar que este grupo não tem interesse em consumir é um erro estratégico, apesar da grande maioria das aposentadorias não serem de valor alto, os idosos costumam planejar melhor suas compras, pagando muitas vezes à vista ou com um pequeno parcelamento. Se as empresas entenderem a forma de comunicação com esse público conseguiram com certeza aumentar suas vendas”, assegurou.
Luís Cury, consultor de franquias
Há quinze anos o SUPERA – Ginástica para o cérebro, empresa pioneira em estimulação cognitiva no Brasil enxergou e entendeu esse público. Com mais de 190 mil pessoas treinadas, os idosos continuam sendo os que mais consomem os produtos SUPERA em todo o Brasil, o que confirma, segundo Carlos Oliveira, diretor de Gestão de Franquias que a marca segue na contramão deste movimento, oferecendo ao público idoso mais do que um serviço: a oportunidade de chegar mais longe, com mais qualidade mental e autonomia.
“É muito interessante porque, além de enxergar os idosos enquanto consumidores, respeitando – os em suas individualidades, o SUPERA dá voz a esse público, que, ao estimular o cérebro, se sente mais encorajado a ocupar um lugar na sociedade que é dele e por isso nosso apelo a terceira idade é muito forte em todos os sentidos”, lembrou o gestor.
Na avaliação de Luís Cury, mais do que oferecer produtos e serviços este consumidor está diretamente ligado ao respeito e tempo que lhe é dispensado.
Julyana e a mãe Alzira aluna SUPERA Campinas
“É preciso respeitar este consumidor, não é porque tem 60+ ou ingênuo, bem como elaborar produtos e serviços respeitando os valores, princípios e costumes, que sejam de verdade necessários a esse perfil de consumidor e não simplesmente um chamariz para ganhar dinheiro. Diferentemente da população mais jovem os idosos são mais fiéis as marcas que consomem”, assegurou.
Arthur Igreja, especialista em Consumo e Tendências, TEDx speaker e professor convidado da FGV, acredita que um erro comum das marcas quando o assunto é o consumo dos idosos é focar em gerações mais jovens, que não necessariamente representam um potencial de consumo, como os idosos.
“As marcas estão ainda muito perdidas em relação a isso. Algumas entenderam, mas são mais nichadas. Muitos estão focados em millenials, geração Z e não fazem a correlação de que grande parte do poder consumo não está ainda na mão dessas gerações. Claro que é absolutamente fundamental se preparar para essa transição do consumidor, mas a dominância do dinheiro ainda não se faz presente nestes nichos. E do outro lado, há um público que também se sente excluído já que existe pouca comunicação direcionada para o gigantismo da economia prateada”, avaliou.
Arthur Igreja, especialista em Consumo
Com a ajuda do especialista em consumo, listamos os principais pontos de atenção para lidar com esse público, confira:
O risco do caricato – “Velhinho ou velhinha”. Termos pejorativos que em nada somam com quem quer falar e vender para os idosos. O erro ao conversar com esse consumidor é o mesmo erro que ocorre quando se relaciona com qualquer recorte geracional ou de gênero – caricato ou exagerado, não enxergando o público em sua totalidade. A comunicação não deve fragilizar, infantilizar ou menosprezar o consumidor.
Reconheça o potencial de consumo – Marcas que possuem bons cases com este público começam reconhecendo o potencial de consumo e sua importância. Muitas marcas conseguem chegar a este público de forma simples, natural e assertiva usando influenciadores que passam credibilidade e verdade, dialogando com esses consumidores da forma correta e natural.
O poder da recomendação – Uma das características deste público é sua fidelidade. Uma vez que é encantado e impactado pelo serviço, marcas ganham potenciais divulgadores. Boas experiências oferecidas pelas marcas ampliam a confiabilidade e atratividade para esse público tão crescente em quantidade.
A importância do contato humano – Um fator que é importante é entender que é preciso ter pontos de apoio para atender esse público. Diferentemente dos millenials e gen z, neste caso, chatbots e autoatendimentos não são uma solução para tudo. O suporte humano é imprescindível e deve funcionar bem. É importante ainda pensar na jornada do usuário como algo absolutamente importante para atingir bons resultados.
Um público mais digitalizado – Idosos estão mais autônomos e digitalizados e quase sempre contam com a ajuda de terceiros para ingressar neste universo. É importante considerar que investimentos publicitários devem ser bem direcionados para ter boa efetividade, atingindo o público de forma assertiva.
Estimulação cognitiva e consumo 60+
Durante a pandemia, milhares de idosos no Brasil encontraram na estimulação cognitiva oferecida pelo SUPERA a possibilidade de ultrapassar os limites do isolamento social, exercitando o cérebro em casa e obtendo maior qualidade de vida.
No caso dos baby boomers, nossos queridos idosos, como preferimos chamar, a experiência com o SUPERA é transformadora. Atendemos em nossas unidades desde alunos que não se dedicaram aos estudos como gostariam como outros, ultra qualificados, como é o caso do seu Ricardo Maranhão, aluno do SUPERA Boa Viagem – que foi professor universitário e possui doutorado pela Universidade Paul Sabatier na França. Não importa qual é o nível de graduação: quando atinge a terceira idade o cérebro precisa ser estimulado da forma correta e constante e, independentemente do perfil desses alunos, o relato é sempre o mesmo: mais memória, concentração, raciocínio, atenção e autoestima. Temos um olhar muito atento e carinho as necessidades deste público”, concluiu Carlos.
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