AGO 18, 2022
Diego Noleto - O Imparcial. Confira matéria original aqui.
O cérebro precisa ser estimulado para reagir e retardar por algum tempo as consequências da velhice.
Com o tempo, o cérebro sofre alterações fisiológicas naturais do envelhecimento, como a redução de massa cerebral e densidade neural. (Foto: Reprodução)
Envelhecer bem é um conceito. O tempo vai passando e o corpo se torna petulante para as vontades, quase intransigente. A rebeldia se faz, então, nos cansaços, e, principalmente, na memória.
Disse o poete “a memória é o tempo que quer resistir na vida ainda”. Mas uma hora esse depósito das lembranças e vivências vai secar, como um pote de doces que vamos comendo, paulatinamente.
Isto porque para além de doenças neurológicas como o Alzheimer, o cérebro começa a envelhecer em determinado momento da vida.
Está comprovado que, por volta dos 35 anos, pessoas acabam presenciando sinais de esquecimento ou a demora a lembrar-se de certas informações, algo natural já que a partir dessa idade o cérebro começa a apresentar diminuição em seu processamento.
Com o tempo, o cérebro sofre alterações fisiológicas naturais do envelhecimento, como a redução de massa cerebral e densidade neural, além de achados microvasculares, que são pequenos derrames que deixam lacunas localizadas.
Mas há algo que se possa fazer? Sim.
O cérebro precisa ser estimulado para reagir e retardar por algum tempo esse andar cruel dos dias. Por isso, o Imparcial deixa dicas para ajudar você a se cuidar e aceitar resignado e melhor o abraço apertado da idade.
Como diz Sêneca: “Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la”.
Durma bem
(A média é de sete a oito horas de sono por dia. Foto: Coopusaúde)
Dormir menos que o necessário ou mal causa impacto no desempenho intelectual, na memória e na concentração. A média é de sete a oito horas de sono por dia. Torne o quarto aconchegante, não o use como ambiente de trabalho e evite ingerir álcool ou cafeína à noite. Se apresentar problemas como insônia e apneia, procure um médico.
Alimentação balanceada
Invista em uma dieta balanceada, que contenha alimentos de todos os grupos. (Foto: Reprodução/Internet)
Muito se fala sobre determinada fruta ou hortaliça ser boa para o cérebro, mas o que realmente traz benefícios para todo o corpo é investir em uma dieta balanceada, que contenha alimentos de todos os grupos.
Atividade física
Vale exercícios leves, como caminhada. (Foto: Reprodução/Internet)
A atividade física é uma grande aliada. A sugestão da médica é colocar o corpo em ação ao menos 30 minutos por dia. Vale exercícios leves, como caminhada.
Exercite o cérebro e relaxe
Faça o que gosta: ioga, dança, natação, caminhada. (Foto: Getty Images)
Quanto mais usar o intelecto, melhor, porque mantém o cérebro ativo. Portanto, estude, leia, use a criatividade. Até jogos e palavras-cruzadas colaboram. Não esqueça que o estresse mental e o acúmulo de funções no dia a dia, prejudicam também o cérebro.
Uma maneira de driblar o incômodo é buscar relaxamento. Aproveite os dias de descanso para realmente deixar a cabeça longe dos problemas. Faça o que gosta: ioga, dança, natação, caminhada.
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