SET 01, 2022
Alfonso De Bellis - GZH. Confira matéria original aqui.
Nem no mundo artístico os mais velhos escapam do etarismo
Cada vez mais a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando. Hoje, está em 76 anos. Mas o etarismo, que é o preconceito contra pessoas mais velhas, também está em alta.
O trabalhador com mais idade tem encontrado dificuldade de conseguir emprego. Criou-se um estereótipo de que os 50+ não estariam preparados para o atual mercado de trabalho pela falta de conhecimento tecnológico e de capacidade de trabalhar com dinâmicas rápidas e intensas.
"Nem no mundo artístico os mais velhos escapam do etarismo"
Uma das vítimas do etarismo foi um ex-empregado do Nubank demitido por ser “sênior demais”. Ele alegou que o banco o despediu por não encontrar outros desafios ou projetos para o cargo em que ele atuava.
Nem no mundo artístico os mais velhos escapam do etarismo. Recentemente, em entrevista ao apresentador Jimmy Fallon, a cantora Madonna, 64, fez um desabafo sobre o preconceito que muitas mulheres sofrem por querer viver a vida da maneira que desejam, independentemente da idade.
Mesmo para quem é qualificado, o preconceito existe e o trabalhador com mais de 50 anos acaba perdendo a oportunidade de um novo emprego. Existem empresas que chegam a colocar a idade como pré-requisito no processo de seleção, o que é uma atitude ilegal e discriminatória.
Por outro lado, alguns empregadores já se deram conta de que os mais velhos são mais comprometidos e experientes, além de garantirem menor rotatividade e maior engajamento.
Sem dúvida, todo o preconceito e a discriminação devem ser combatidos e repudiados em busca de uma sociedade mais justa e produtiva Assim, quem opta por profissionais seniores e navega contra o etarismo, não se arrepende. Essas empresas retêm talentos e favorecem a atração de candidatos mais qualificados e compatíveis com a cultura do empreendimento, resultando no sucesso do negócio.
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