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Longevidade e o mercado funerário

OUT 18, 2022

Luas Provenza - O Tempo. Confira matéria original aqui.


A América Latina vem acompanhando uma tendência mundial de aumento nas taxas de envelhecimento da população. Segundo o Relatório de Economia e Desenvolvimento 2020, elaborado pelo CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina, até 2050 a população com mais de 65 anos será o dobro da porcentagem atual, chegando a 17,5%. O Brasil deve ser o sexto país no mundo com mais idosos.


Dados parciais levantados pelo IBGE em agosto confirmam as estatísticas de que a população brasileira está envelhecendo. Entre 2012 e 2021, 12,2 milhões ingressaram no grupo etário de 60 anos ou mais.


Quando falamos em pessoas idosas, a temática da morte também entra em evidência. O assunto é um tabu entre os jovens, mas na população idosa é tratado com mais naturalidade. Ao contrário de ser uma sentença para aqueles que passaram dos 65 anos, é uma oportunidade de planejamento para quem está envelhecendo melhor, com mais saúde, disposição e renda do que as gerações passadas.


Temos notado, principalmente após a pandemia da Covid-19, que está ocorrendo uma mudança cultural de conscientização sobre a importância do planejamento póstumo.


São inúmeros os produtos e serviços direcionados aos que chegaram à melhor idade. Destacam-se aqueles com olhar mais empático para os longevos, e, no mercado funerário, é preciso se diferenciar para agregar valor e se destacar entre as mais de 13 mil empresas do setor no Brasil.


Acredito que o atendimento humanizado e empático é fundamental na hora de nos relacionarmos com o público idoso. Em muitas regiões de atuação, temos cobradores que vão de porta em porta. Não é incomum que sejam pegos em uma conversa duradoura ou convidados a tomar um café. Com um atendimento cuidadoso, aliado a uma infraestrutura bem organizada e equipada, buscamos elevar o padrão da prestação de serviços funerários no Brasil.


Possuímos uma rede de benefícios própria, a Ducash, que oferece descontos em produtos e serviços de centenas de parceiros. São empresas e prestadores de serviços selecionados, que atuam, principalmente, nas áreas de saúde e bem-estar, proporcionando aos clientes usufruir desses benefícios ainda em vida. Quem mais usa essa rede são os nossos clientes idosos. Somente no primeiro semestre deste ano, foram gerados aos associados do Grupo Zelo mais de R$ 14 milhões em descontos, por meio da utilização de benefícios da plataforma.


As empresas que não têm um olhar de cuidado e atenção, direcionado a essa geração, estão remando contra a maré e perdendo uma ótima oportunidade de mercado. A chamada “economia prateada” movimenta valores altos em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Um levantamento recente, feito pela agência de relações públicas e marketing norte-americana FleishmanHillard, indica que os idosos movimentam cerca de R$ 1,6 trilhão por ano. E, nesse cenário, a inclusão da população longeva na dinâmica social e comercial se mostra cada vez mais urgente.

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