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Vagas para trabalhadores com mais de 50 anos caem 32%

OUT 16, 2022

Redação - O Sul. Confira matéria original aqui.



Hoje, a população com mais de 50 anos ultrapassou a faixa dos 54 milhões de brasileiros. Segundo o site Longevidade, a cada 21 segundos uma pessoa no país entra para esta faixa-etária. Mesmo com o aumento crescente, diversos profissionais com ampla experiência convivem com o preconceito e com a falta de oportunidades em um mercado que valoriza a inovação.


Segundo o levantamento de um portal de recrutamento e seleção, entre 2021 e 2022, a quantidade de vagas abertas para o público 50+ caiu 32% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Atualmente, a plataforma possui 85 mil candidatos em busca de oportunidades. No entanto, há apenas 372 vagas orientadas para este público. Os setores que mais empregam são: recursos humanos, informática e tecnologia, engenharia e consultoria.


O cargo com mais oportunidades é o de programador, com 33 vagas, o que corresponde a 4.4% do total, seguido por analista de recrutamento e seleção (20), analista de sistemas (20), consultor de crédito imobiliário (15) e analista fiscal (11).


Para a Tabata Silva, gerente do Empregos.com.br, o mercado brasileiro sofre com a escassez de mão de obra especializada e restringir a participação de profissionais seniors pode levar a empresa a perder uma excelente aquisição, que agregaria muito à companhia.


“A contratação de funcionários 50+ é uma aquisição inteligente. Com habilidades desenvolvidas ao longo da carreira, muitos profissionais podem colaborar com o crescimento do negócio. Geralmente, os trabalhadores mais experientes são proativos, práticos, organizados e sabem lidar com situações de tensão devido aos anos de experiência”, explica.


Empresas etaristas

Segundo a pesquisa da Maturi e EY, as próprias empresas reconhecem que são etaristas. Quase 80% delas afirmam que existe um viés contrário a profissionais mais experientes. Mas o presidente da Maturi, Mórris Litvak, afirma que, aos poucos, a situação começa a mudar pela necessidade. Com a alta rotatividade dos profissionais, algumas empresas passaram a enxergar a responsabilidade, o comprometimento e a inteligência emocional como um diferencial dos 50+.


Além disso, as organizações estão de olho no consumidor da chamada economia prateada, que também está em alta. Para alcançar esse público, é preciso entender as suas necessidades. “Por isso, é fundamental ter profissionais que saibam se comunicar e desenvolver produtos para esse público”, diz Litvak, responsável pela implementação de projetos, consultorias e treinamentos ligados ao tema em empresas como Credicard, Banco Neon e Kimberly Clark.


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